fotografia FERNANDO CARQUEJA
E Depois da Dança
A dança popular acompanhou-me desde cedo. A formação em danças tradicionais na Escola de Dança do Conservatório Nacional propiciou a criação de uma forte relação com os seus movimentos e estruturas através da experiência de repertório de várias regiões do país. Assim, o convite feito pela direção do Lugar Presente para participar neste projeto dedicado ao folclore e criar uma peça para os alunos do último ano da escola, baseada nesta matéria tão rica e fundamental e que encerra em si traços únicos das nossas raízes culturais como sociedade, acolheu, desde logo, todo o meu interesse.
O lado humano na dança é algo que me entusiasma sempre muito trabalhar. Assim, quis trazer para esta peça a dança tradicional enquanto, essencialmente, um lugar de encontro de “gentes”, matéria prima e, em bruto, que associada à música original do Artur Fernandes, sustentam e influenciam criativamente este trabalho. Resultado da observação das danças dos vários grupos folclóricos parceiros, assim como da própria linguagem intrínseca dos mesmos na sua dimensão e interceção social. Uma coreografia que visa não só a criação baseada numa linguagem popular como inspiração, mas também todo o intricado das suas relações humanas em diferentes dimensões... As relações humanas que se geram não só naqueles espaços dos ranchos folclóricos, mas também entre a equipa artística e entre esta e o objeto que estava a trabalhar.
A dança, enquanto linguagem abstrata, contém em si, de facto, todo um potencial de comunicação que torna especial e imaterial a relação entre nós, seres humanos.
António M. Cabrita
O lado humano na dança é algo que me entusiasma sempre muito trabalhar. Assim, quis trazer para esta peça a dança tradicional enquanto, essencialmente, um lugar de encontro de “gentes”, matéria prima e, em bruto, que associada à música original do Artur Fernandes, sustentam e influenciam criativamente este trabalho. Resultado da observação das danças dos vários grupos folclóricos parceiros, assim como da própria linguagem intrínseca dos mesmos na sua dimensão e interceção social. Uma coreografia que visa não só a criação baseada numa linguagem popular como inspiração, mas também todo o intricado das suas relações humanas em diferentes dimensões... As relações humanas que se geram não só naqueles espaços dos ranchos folclóricos, mas também entre a equipa artística e entre esta e o objeto que estava a trabalhar.
A dança, enquanto linguagem abstrata, contém em si, de facto, todo um potencial de comunicação que torna especial e imaterial a relação entre nós, seres humanos.
António M. Cabrita
Ficha Artística
Título
E DEPOIS DA DANÇA
estreia dia 27 de junho de 2018, Teatro Viriato
Duração
20 / 30 minutos
Direcção artística e criação
António M. Cabrita
Co-criação e interpretação (estreia)
Cecília Borges, Daniela Dias, Mariana Silva, Sara Nogueira, Marco Esteves e Mauro Bastos (alunos do 12º ano do Curso Secundário de Dança 2017/18)
Música
Artur Fernandes
Figurinos
Nuno Nogueira
Direcção Técnica e Desenho de luz
Cristóvão Cunha
Produção
Escola de Dança Lugar Presente
Apoio Institucional
Câmara Municipal de Viseu - Viseu Cultura
Agradecimentos
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Abraveses, Rancho Folclórico de Torredeita, Rancho Folclórico Verde Gaio de Lordosa
Título
E DEPOIS DA DANÇA
estreia dia 27 de junho de 2018, Teatro Viriato
Duração
20 / 30 minutos
Direcção artística e criação
António M. Cabrita
Co-criação e interpretação (estreia)
Cecília Borges, Daniela Dias, Mariana Silva, Sara Nogueira, Marco Esteves e Mauro Bastos (alunos do 12º ano do Curso Secundário de Dança 2017/18)
Música
Artur Fernandes
Figurinos
Nuno Nogueira
Direcção Técnica e Desenho de luz
Cristóvão Cunha
Produção
Escola de Dança Lugar Presente
Apoio Institucional
Câmara Municipal de Viseu - Viseu Cultura
Agradecimentos
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Abraveses, Rancho Folclórico de Torredeita, Rancho Folclórico Verde Gaio de Lordosa
António M. Cabrita
coreógrafo
Licenciado pela Escola Superior de Dança, diplomado pela Escola de Dança do Conservatório Nacional, estudou também Dança no Joffrey Ballet School em Nova Iorque. Paralelamente, fez o curso de Cinema da New York Film Academy e o curso de Criatividade Publicitária da Restart, Lisboa.
Enquanto bailarino, coreógrafo, vídeo-designer e sonoplasta, António Cabrita tem desenvolvido o seu percurso artístico entre Portugal e Alemanha. Desde 2011, tem desenvolvido o projeto |acsc| em colaboração com a coreógrafa e bailarina São Castro, com a qual recebeu o Prémio Autores da Sociedade Portuguesa de Autores na categoria Melhor Coreografia com a peça Play False (2014) e a nomeação para a mesma categoria, em 2016 e 2017, com, respetivamente, Tábua Rasa (2015) e Turbulência (2016), duas peças em cocriação com Henriett Ventura e Xavier Carmo, ambas coproduções da Companhia Nacional de Bailado e da Vo’Arte. Foi distinguido pelo Instituto Politécnico de Lisboa com a Medalha de Prata de Valor e Distinção (2016). Em 2017, a convite de Luísa Taveira, António Cabrita e São Castro criaram Dido e Eneias para a Companhia Nacional de Bailado, considerada pelo jornal Público uma das melhores coreografias desse ano.
António Cabrita e São Castro são diretores artísticos da Companhia Paulo Ribeiro, onde estrearam Um Solo para a Sociedade (2017) e, mais recentemente, Box 2.0 - Instalação Holográfica (2018).
Enquanto bailarino, coreógrafo, vídeo-designer e sonoplasta, António Cabrita tem desenvolvido o seu percurso artístico entre Portugal e Alemanha. Desde 2011, tem desenvolvido o projeto |acsc| em colaboração com a coreógrafa e bailarina São Castro, com a qual recebeu o Prémio Autores da Sociedade Portuguesa de Autores na categoria Melhor Coreografia com a peça Play False (2014) e a nomeação para a mesma categoria, em 2016 e 2017, com, respetivamente, Tábua Rasa (2015) e Turbulência (2016), duas peças em cocriação com Henriett Ventura e Xavier Carmo, ambas coproduções da Companhia Nacional de Bailado e da Vo’Arte. Foi distinguido pelo Instituto Politécnico de Lisboa com a Medalha de Prata de Valor e Distinção (2016). Em 2017, a convite de Luísa Taveira, António Cabrita e São Castro criaram Dido e Eneias para a Companhia Nacional de Bailado, considerada pelo jornal Público uma das melhores coreografias desse ano.
António Cabrita e São Castro são diretores artísticos da Companhia Paulo Ribeiro, onde estrearam Um Solo para a Sociedade (2017) e, mais recentemente, Box 2.0 - Instalação Holográfica (2018).