© ANDREA COUCEIRO
Andantes Moderatos
O compasso do andar humano em ritmo moderado. É assim que andamos normalmente pela vida. De forma mais, ou menos musical, mas sempre com um ambiente sonoro a acompanhar o caminho do corpo. A música , literalmente, move as pessoas. Caracteriza civilizações e em todas elas qualquer som produzido é suficiente para evocar o corpo, mesmo que discretamente. A dança e a música fazem inegavelmente parte da vida. Consideradas inseparáveis, na realidade são independentes e autónomas na sua forma de arte, apesar da dança ser acompanhada frequentemente pela música e a música não fazer tanta questão na presença da dança. Mas ambas compartilham uma complementaridade expressiva culminando muitas vezes em colaborações artísticas, criando uma dinâmica de diálogo capaz de minimizar a opacidade sentida entre a matéria dançada e a matéria musical.
Já houve estudos que puderam demonstrar que o ser humano utiliza a mesma estrutura de pensamento quando se expressa por meio de sons ou gestos. Sendo o corpo a matéria basilar de qualquer ação, a vida vai sendo observadora de todas estas preciosas e significativas relações, afinando andamentos à medida que, na sua efémera intensidade, facilmente varia entre um adagio e um allegro. E assim nos vamos deixando embalar por um frequente: vai-se andando!
Esta criação terá a dança e a música , o corpo e os instrumentos, simultaneamente distintos e coincidentes, produzindo efetividade expressiva. O andar, o caminhar ou o andamento como processo de deslocação, será o ponto de partida para a pesquisa coreográfica ao som de composições musicais de dois músicos de Viseu, Galo Cant’às Duas. Deste duo, resultam construções musicais com um carácter improvável, inegável ousadia e virtuosismo. Exatamente como olho para a vida, a dança e a música... veículos privilegiados para a construção de histórias, partindo do mais simples e mais natural. (São Castro)
Já houve estudos que puderam demonstrar que o ser humano utiliza a mesma estrutura de pensamento quando se expressa por meio de sons ou gestos. Sendo o corpo a matéria basilar de qualquer ação, a vida vai sendo observadora de todas estas preciosas e significativas relações, afinando andamentos à medida que, na sua efémera intensidade, facilmente varia entre um adagio e um allegro. E assim nos vamos deixando embalar por um frequente: vai-se andando!
Esta criação terá a dança e a música , o corpo e os instrumentos, simultaneamente distintos e coincidentes, produzindo efetividade expressiva. O andar, o caminhar ou o andamento como processo de deslocação, será o ponto de partida para a pesquisa coreográfica ao som de composições musicais de dois músicos de Viseu, Galo Cant’às Duas. Deste duo, resultam construções musicais com um carácter improvável, inegável ousadia e virtuosismo. Exatamente como olho para a vida, a dança e a música... veículos privilegiados para a construção de histórias, partindo do mais simples e mais natural. (São Castro)
Ficha do Espetáculo
Título
ANDANTES MODERATOS
estreia dia 16 de setembro 2020, 21h30 - Auditório do IPDJ (Cubo Mágico)
reposição dia 22 de novembro 2020, Auditório IPDJ (Lugar Futuro)
Coreografia
SÃO CASTRO
Música
GALO CANT'ÀS DUAS
Interpretação (estreia)
Ana Almeida, Carla Guerra, Mafalda Ramos, Mariana Tiago, Matilde Barbas
Músicos
Gonçalo Alegre e Hugo Cardoso
Desenho de luz
Cristóvão Cunha
Desenho de som
José Marques
Assistente da coreógrafa
Matilde Barbas
Produção
Lugar Presente
Apoio
Câmara Municipal de Viseu - Viseu Cultura / Programar
Duração aprox.
30 minutos
Título
ANDANTES MODERATOS
estreia dia 16 de setembro 2020, 21h30 - Auditório do IPDJ (Cubo Mágico)
reposição dia 22 de novembro 2020, Auditório IPDJ (Lugar Futuro)
Coreografia
SÃO CASTRO
Música
GALO CANT'ÀS DUAS
Interpretação (estreia)
Ana Almeida, Carla Guerra, Mafalda Ramos, Mariana Tiago, Matilde Barbas
Músicos
Gonçalo Alegre e Hugo Cardoso
Desenho de luz
Cristóvão Cunha
Desenho de som
José Marques
Assistente da coreógrafa
Matilde Barbas
Produção
Lugar Presente
Apoio
Câmara Municipal de Viseu - Viseu Cultura / Programar
Duração aprox.
30 minutos
São Castro
Iniciou a sua formação em dança no Balleteatro Escola Profissional de Dança e de Teatro do Porto e, em 2002, concluiu a sua licenciatura em Dança pela Escola Superior de Dança, do Instituto Politécnico de Lisboa.
Foi bailarina no Balleteatro Companhia, tendo passado, posteriormente, pela Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo e pelo Ballet Gulbenkian. Enquanto intérprete freelancer trabalhou com coreógrafos como Rui Lopes Graça, Benvindo Fonseca, Vasco Wellenkamp, Paulo Ribeiro, Olga Roriz, Clara Andermatt, André Mesquita, Tânia Carvalho, Luís Marrafa, Hofesh Shechter, entre outros.
Já criou peças para a Companhia de Dança do Algarve; para a Escola de Dança do Conservatório Nacional; Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo; Projecto Quorum e Companhia de Dança de Almada e Companhia Nacional de Bailado.
Em 2015, recebeu o "Prémio Autores" da Sociedade Portuguesa de Autores na categoria "Melhor Coreografia" com a peça “Play False”, em co-criação com António M Cabrita.
Foi distinguida pelo Instituto Politécnico de Lisboa com a "Medalha de Prata de Valor e Distinção" (2016).
São Castro foi juntamente com António M Cabrita, directora artística da Companhia Paulo Ribeiro entre 2018 e 2022.
Foi bailarina no Balleteatro Companhia, tendo passado, posteriormente, pela Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo e pelo Ballet Gulbenkian. Enquanto intérprete freelancer trabalhou com coreógrafos como Rui Lopes Graça, Benvindo Fonseca, Vasco Wellenkamp, Paulo Ribeiro, Olga Roriz, Clara Andermatt, André Mesquita, Tânia Carvalho, Luís Marrafa, Hofesh Shechter, entre outros.
Já criou peças para a Companhia de Dança do Algarve; para a Escola de Dança do Conservatório Nacional; Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo; Projecto Quorum e Companhia de Dança de Almada e Companhia Nacional de Bailado.
Em 2015, recebeu o "Prémio Autores" da Sociedade Portuguesa de Autores na categoria "Melhor Coreografia" com a peça “Play False”, em co-criação com António M Cabrita.
Foi distinguida pelo Instituto Politécnico de Lisboa com a "Medalha de Prata de Valor e Distinção" (2016).
São Castro foi juntamente com António M Cabrita, directora artística da Companhia Paulo Ribeiro entre 2018 e 2022.
Galo Cant' Às Duas
Nasceu de um encontro de artistas em meio rural. Fazendo ambos parte desse encontro de artistas, Hugo Cardoso e Gonçalo Alegre decidiram avançar para uma jam/concerto em duo onde a bateria, percussões e contrabaixo foram os instrumentos escolhidos para explorarem sons e texturas sem qualquer preconceito.
Após 9 meses de composição e concertos, Hugo Cardoso e Gonçalo Alegre gravam “Os Anjos Também Cantam”, o disco de estreia de Galo Cant’Às Duas editado em Março de 2017 pela Blitz Records e Distribuído pela Sony Music Entertainment. No estúdio HAUS, durante uma semana, trabalharam com Makoto Yagyu e Fábio Jevelim na gravação, produção, mixagem e masterização do disco com a assistência de Miguel Abelaira.
Em Agosto de 2018, Galo Cant’Às Duas procura o desconforto e grava – “Cabo da Boa Esperança” em Viseu, no Carmo’81 com a Produção e Mixagem de Nuxo Espinheira e Masterização de Andy Vandette. A introdução da palavra neste novo trabalho é tida como um virar de página, já anteriormente explorado pelo duo no tema “Partícula”.
Galo Cant’Às Duas procura neste novo trabalho, o beat, estruturas, harmonias e melodias que se transformam a cada tema do disco “Cabo da Boa Esperança”.
Após 9 meses de composição e concertos, Hugo Cardoso e Gonçalo Alegre gravam “Os Anjos Também Cantam”, o disco de estreia de Galo Cant’Às Duas editado em Março de 2017 pela Blitz Records e Distribuído pela Sony Music Entertainment. No estúdio HAUS, durante uma semana, trabalharam com Makoto Yagyu e Fábio Jevelim na gravação, produção, mixagem e masterização do disco com a assistência de Miguel Abelaira.
Em Agosto de 2018, Galo Cant’Às Duas procura o desconforto e grava – “Cabo da Boa Esperança” em Viseu, no Carmo’81 com a Produção e Mixagem de Nuxo Espinheira e Masterização de Andy Vandette. A introdução da palavra neste novo trabalho é tida como um virar de página, já anteriormente explorado pelo duo no tema “Partícula”.
Galo Cant’Às Duas procura neste novo trabalho, o beat, estruturas, harmonias e melodias que se transformam a cada tema do disco “Cabo da Boa Esperança”.